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Eu estava entremundos, um lugar entre a vigília e o sonho. Pedi, dormindo, para que o inconsciente enviasse um sonho e que eu pudesse me recordar dele. Em seguida, uma imagem masculina surgiu: era uma espécie de demônio, com pele avermelhada, cor de telha, olhos enigmáticos, um sorriso quase imperceptível no rosto. Soube naquele momento que estava prestes a ir mais fundo no sonho, mas que antes precisaria atravessar o demônio. Em um primeiro momento, eu sentia um pouco de medo, mas entendi que o demônio não me faria mal. Eu precisava arriscar e aceitar o convite. Meneei um sim com a cabeça e passei por um portal, onde cenas de novos sonhos se apresentaram. Entendi que era um daemon, um guardião onírico, um missionário. Talvez alguns sonhos precisem que atravessemos o que potencialmente nos aterroriza para que, então, alcancemos camadas mais profundas do reino onírico.
Me via caminhando em uma pequena estrada de pedras cercada por flores e observei um movimento em um ramo bem florido…era um beija flor. Resolvi seguir o pequeno passarinho que me encarava e ficava parado no ar, como se estivesse me convidando a acompanhar seu voo. Ao me dar conta estava entrando em uma floresta super aromática e linda ,com árvores diferentes ,era um boioma diferente dos que conheço… lá havia uma clareira cheia de pequenos pássaros coloridos de diversas especies…acordei com o canto dos sabiás da madrugada mas com a visão e a lembrança desse sonho que me encantou o dia.
Sonhei que estava em um local com outras pessoas…e elas subiam uma escadaria em caracol muito alta …eu falava que era perigoso…acabei subindo. Ao chegar no topo avistei pessoas, jovens próximos a mureta ..pensei mais uma vez o quão perigoso…mas chegando mais perto vi que a mureta era alta, maior que a estatura das pessoas …esse grupo que avistei estava colocando algumas roupas (jaquetas) para secar ao vento.
Sonhei que estava com um grupo grande de pessoas em uma casa/festa. Em algum momento do sonho eu percebi que estava sonhando (sonho lúcido) e aí ficava repetindo: eu estou num sonho, está tudo bem. Depois lembro que estava andando em rua de Sydney e tinha uma escada grande, lembro que eu ficava decidindo pra onde ir mas não queria me preocupar pq era só um sonho 😅. Depois havia um parque, uma roda de pessoas fazendo yoga e vi minha instrutora de Biodanza agachada, vestindo um vestido azul, e ela estava com uma barriga bem grande de grávida. Ai eu fiquei em dúvida se aquilo era verdade ou ilusão de ótica, mas ela estava mesmo. No final do sonho eu estava me sentindo cansada de tanto andar e não lembro do desfecho.
Olá!
Ando meio intrigada com um sonho que tive a alguns meses.
Eu vinha me sentindo mal, um forte desânimo físico e emocional.
Buscando conforto em músicas calmas e para a alma, encontrei alguns pontos de Nanã Buruquê, em especial, Sou de Nanã.
Nunca tinha ouvido falar dessa entidade, pois quase nada conheço das religiões de matriz afro. Enfim, me fizeram bem.
Ainda me sentindo pesada, procurei uma benzedeira ligada a Umbanda. Fiz o benzimento e joguei búzios. Ela me disse que eu estava bastante carregada e me orientou a tomar alguns banhos em casa mesmo.
Uns dias depois tive o sonho intrigante.
Sonhei que estava na casa de um tio, que é meu vizinho. Lá estava tendo algum tipo de reza, batuque, reunião. Tinha pessoas desconhecidas, mas eu só lembro de um homem preto com uma camiseta preta comprida como um vestido até o joelhos.
De repente eu estava na frente da minha casa, na grama, o céu era cinza, tomado de uma tormenta forte e violenta.
Eu vestia uma camiseta comprida roxa e gritava alto, com todas as minhas forças, mas minha voz não podia ser escutada.
Olhei para frente e em cima de uma casa alta eu vi um cachorro grande ou lobo branco com manchas pretas. Ele olhava para o horizonte a esquerda e seus pelos tremiam ao vento.
No meio do céu, na direção do lobo se abriu uma clareira e a imagem em contorno de um pavão apareceu.
Então eu fui levantando a cabeça olhando para cima e vi um rio corrente de estrelas.
Nesse momento fui caindo bem lentamente e quando fiquei reta, com as costas paralela ao chão, fui puxada para trás, senti medo mas me permiti ser levada.
Quando me dei em conta, estava na área da minha casa. Levantei e fui voltando para casa do meu tio, onde estava acontecendo aquela reunião.
Olhei pra dentro da minha casa e vi uma mulher desconhecida, ela era jovem e estava sentada lá dentro, nós nos cumprimentamos balançando a cabeça.
Ao chegar na casa do meu tio, aquele homem preto me recebeu carinhosamente e de repente eu estava entre uma janela e uma cortina de voal branca, meio transparente.
Eu olhava pra fora e chorava muito.
Pelo canto dos olhos vi uma senhora preta vestida de branco, com uma saia armada e uma espécie de turbante, branco também.
Ela entrou entre a janela e eu.
Ela ficou de lado, eu não conseguia ver direito o rosto dela. Eu era mais alta, minha boca pegava na altura da bochecha dela.
Eu perguntei se seria amparada e ela disse que sim. Então eu beijei a bochecha dela e acordei.
Sonhei com minha mãe, que já faleceu há alguns anos. O sonho foi curto, mas vivo, na verdade revivi o momento em que ela faleceu. No sonho, eu tinha um filho (menino bem pequeno) e não queria que ele ficasse sabendo. Passei o dia inteiro tentando esconder dele a notícia. Pedi que fosse para a casa da outra avó. Ele foi, sozinho, e retornou no final do dia. Eu estava apreensiva, já preocupada com o horário, quando ele retornou. Nãoe lembrei de maiores detalhes depôs disso, só da sensação de estar um pouco mais calma no final do dia, como se estivesse conseguido resolver alguma coisa. Engraçado, pois tenho uma filha menina na mesma idade que o filho do sinhô, mas a sensação era de que ela não soubesse da notícia para não sofrer.
Sonhei que estava em terras estrangeiras, em uma casa que eu não conhecia. Andamos um pouco até chegar lá. A casa tinha muitas paredes de vidro e nosso anfitrião riao era muito metódico e organizado. Dentro da casa haviam várias borboletas coloridas. Fizemos o reconhecimento do terreno. Tudo era igual, mas muito diferente daqui. Quando fui para os fundos vi a coisa mais bizarra que poderia imaginar. O planeta era tão pequeno que eu via sua curvatura, mas ao invés de se curvar para baixo formando uma uma esfera de modo que estaríamos sob a esfera, ele se curvava para cima, como se estivéssemos dentro da esfera. Pessoas iam e vinham. E quando estavam bem longe caminhavam de ponta cabeça. Eu fiquei observando e admirando aquele mundo novo e diferente. A forma que as coisas eram possíveis. Falamos sobre coisas importantes e relevantes. De repente um erro, uma trava, uma falha na matrix, o tempo parou, as pessoas pararam. Apenas eu e o anfitrião continuávamos nos movendo, na hora ele cortou o assunto que falávamos e disse um trava línguas, e outro e outro, na hora não entendi. Em segundos o mundo voltou a girar e tudo voltou ao normal. Fiquei sem entender. Meus pensamentos ficaram confusos. Minha consciência se dividiu em duas uma calma e linear absorvendo aquela plenitude de um mundo novo e a outra curiosa e questionadora pra tentar decifrar aquela falha na matrix. Cheguei a algumas conclusões que não consigo mais lembrar quais foram as suas origens. Entendi que Jesus sempre foi um homem comum como todos nós, mas muito mais iluminado. sempre fez o bem e somente o bem. Entendi também que o trava línguas era pra ele não esquecer quem era e o que estava fazendo lá. Não se desligar de sua missão ou algo assim. Enquanto isso, todos foram lá pra fora, alguém deixou algumas borboletas escaparem, minha uma esteira bem grande que estava levando os pertences de todos para o fundo de alguma coisa. Eu estava procurando algo importante mas não tanto que estava no meio de tudo aquilo, era a receita do meu óculos, precisei de 75 reais emprestado pra fazer. (que alguém colocou lá, não eu. Eu tinha deixado todas as minhas coisas organizadas) em segundos a esteira levou quase tudo o que tinha ali. Muitas mochilas, sapatos, sacolas, garrafas de vinho, muitos notebooks. Num estalar de dedos tudo sumiu daquele quintal. Eu continuava a olhar as pessoas caminhando bem longe e subindo de ponta cabeças. Quela (xxxxxx) aquele oceano de águas claras e calmas. Quando olhei de novo para o quintal bem ao centro tinha um pedestal com muitas sacolas de lixo. Muito lixo, quase 1m2 de lixo que brotou ali. Perto ele cultivava alguns caracols amarrados em galhos não sei pra que. A matrix parou de novo. Peguei um caderno pra anotar o trava língua e não esquecer mais. Olhei para dentro da casa só tinha sobrado 1 borboleta azul lá dentro. O sol abriu e quase nos cegou. Levei uns segundos pra ajustar a visão e poder enxergar de novo. Uma das pessoas que estava conosco teve mais dificuldades. Não tava conseguindo. Parei de gravar meu vídeo (que estava fazendo pra guardar de lembrança e poder ver aquele mundo de ponta cabeças) e fui ajudar. Tampava o rosto dela e ia o iluminando aos poucos até que conseguimos. E aí eu acordei.
Nossa turma era de pelo menos trinta alunos. Naquele final de semana todos nos deslocamos para determinado lugar para termos uma aula diferente. Antes da aula de uma das professoras convidadas começar eu na posição de sonhadora pude escolher qual das aulas seria exibida em meu sonho, uma vez que havia uma enorme listagem como se aquilo já tivesse acontecido das mais diversas formas possíveis.
Nossa sala de aula ficava em um lugar alto e desértico, cercado por imponentes paredes colunares sem um teto para obstruir a grandeza do astro sol que brilhava sem a interferência de qualquer nuvem.
A aula escolhida foi a primeira da listagem, a qual levava como título “o dia que quase tudo deu errado.”
Eu me sentei separada de toda a sala. Fiquei a direita e verticalmente enquanto que todos os outros permaneciam em seus lugares habituais.
Como primeiro ato, a professora apareceu com três grandes jarros de vidro contendo diversas serpentes. Um deles foi esvaziado no chão e a aula começou.
Enquanto a professora falava as serpentes avançavam em minha direção. Uma verde, outra vermelha e mais uma amarela, avançavam olhando em meus olhos vagarosamente. Alertei a professora caso ela não estivesse percebendo que eu estava em perigo. Ela ignorou.
Eu estava com muito desconfortável e com medo. Falei mais uma vez e mais uma vez, até que ela foi e apanhou as serpentes. Apesar disso, uma quarta serpente preta avançou pela lateral. Foi quando eu disse, “não professora, não dá pra mim. Eu quero sair dessa sala. Chega!”
Com isso fui levantando lentamente e saindo, sem dar as costas para elas.
Lá fora não pude deixar minha indignação menor. Realmente, o dia que quase tudo deu errado. Se eu não tivesse saído da sala poderia ter dado tudo errado, refleti comigo mesma. Lá fora pude reparar na grandiosidade da construção que estávamos o sol esquentava minha pele.
Quando a aula terminou ouvi um dos meus colegas perguntando por que eu saí da sala. A professora deu uma resposta genérica pra não entrar no assunto, o menino fez uma piada.
Eu, enfurecida que estava entrei na sala, de punhos cerrados e a boca cheia de palavras pra despejar naquele que ousou tocar em minhas fraquezas sem autorização.
Falei, falei e falei. Falei tudo o que gostaria de ter falado.
Talvez quase tudo tenha dado errado.
Nesse sonho alguém estava conduzindo meu processo meditativo. Estava imóvel porém minha consciência projetada para outro plano e uma voz falava. Estava de moto e sabia que teria que correr para não perder o ônibus. Eu carregava comigo um papel higiênico e não me pergunte o por quê. Era noite e não queria perder aquele ônibus. Acelerei o quanto pude, quase furei um sinal. Fiz a curva e subi a rampa. Estava frio e eu acho q te nevava. Ainda bem que ele me esperou. Dentro do ônibus havia todo um universo diferente. Uma atmosfera diferente. Um aglomerado de pessoas que me pareciam regidas por outra configuração. Aquela voz apareceu e me questionava sobre valores e certo e errado. Isso e aquilo, a e b. Preto e branco. Quem disse que é assim. Aonde está escrito? Quem assinou. E se fosse diferente. Sabia que a viagem seria longa e entrei na brincadeira. Aceitei a desconexão. Comecei a ter sensações físicas no meu corpo real para além do sonho. Entrei em um processo de sonho lúcido meditativo que minha consciência projetava sensações, vozes, pensamentos mensuráveis por meus sentidos físicos.
Permiti tocar e ser tocada por aquela coletividade. Um pouquinho de cada um em um emaranhado vivo pulsante. O carnal além da carne pelo simples prazer.
A sensação que tive foi que o contrato assinado por nossa raça ditou que interações sociais seriam pelo diálogo e não pela conjunção, que o preto era preto e o branco branco. Convencionou que a esquerda e direita fica para os lados e não de cima para baixo. Mas me mostrou que existem infinitas possibilidades de configurações para além do que podemos imaginar.
Me disse que essa tomada de consciência nos leva a galope para uma porção mais interna de alguma coisa.
Neste mesmo momento tudo desapareceu.
Eu, enquanto consciência me liquefiz. Me tornei água que escorre. Enquanto a voz falava, eu escorria para o fundo vazando pelos poros entreabertos como terra mexida. Eu escorri.
E a voz continuou
Mas quando chegamos em nosso magma, o que sobra? E se as luzes se apagarem? Como você volta ou melhor, para onde você vai?
A terra se adensou a gota chegou ao fundo. Meu corpo aqui fora sentiu frio. Estava tudo escuro e vazio. Corri em milésimos de segundos por florestas, cidades pequenas, cidades grandes, parques, montanhas. Senti frio e estava um pouco assustada. O coração acelerado eu estava acordando. Tive medo.
No começo do sonho, havia uma aranha vermelha no teto que iria pôr os filhotes para nascerem dentro de um balão roxo, aí acho que pisei nela. Fui lá fora brincar com os meus cachorros labradores e tinha um gato caindo do muro, mas eles n brigavam. Com o gato caindo várias vezes, arrumei os canos pra ele subir, fiquei na aponta do pé para ajudar e ele se transformou em um menininho bebê, quando ele subiu no muro, disse que eu era a melhor amiga dele. Depois eu e minha mãe estávamos na frente da casa dos meus avós falando com uma autora de um livro que em alguma parte do título tinha a palavra “sangue”. Depois eu fiquei sabendo q ia morrer no dia, mudei de cenário e estava morando em um daqueles apartamentos de filmes americanos, minhas amigas eram personagens de uma série que assisto, e eu tinha um namorado moreno e alto. Quando eu tava saindo da sala, dei uma bonequinha que comprei inspirada em mim e um ursinho pro “meu namorado” e falei que tavam rasgados, a bonequinha estava sem uma sobrancelha e o ursinho com a barriga rasgada, aí ele passou a programação do que íamos fazer no dia com o lançamento de alguma coisa dele, enquanto ele falava, fiquei pensando em como seria o choque para ele se eu morrer no mesmo dia, aí acordei.