Sonhos trazem mensagens?

Olá!

Ando meio intrigada com um sonho que tive a alguns meses.

Eu vinha me sentindo mal, um forte desânimo físico e emocional.

Buscando conforto em músicas calmas e para a alma, encontrei alguns pontos de Nanã Buruquê, em especial, Sou de Nanã.
Nunca tinha ouvido falar dessa entidade, pois quase nada conheço das religiões de matriz afro. Enfim, me fizeram bem.

Ainda me sentindo pesada, procurei uma benzedeira ligada a Umbanda. Fiz o benzimento e joguei búzios. Ela me disse que eu estava bastante carregada e me orientou a tomar alguns banhos em casa mesmo.

Uns dias depois tive o sonho intrigante.

Sonhei que estava na casa de um tio, que é meu vizinho. Lá estava tendo algum tipo de reza, batuque, reunião. Tinha pessoas desconhecidas, mas eu só lembro de um homem preto com uma camiseta preta comprida como um vestido até o joelhos.

De repente eu estava na frente da minha casa, na grama, o céu era cinza, tomado de uma tormenta forte e violenta.
Eu vestia uma camiseta comprida roxa e gritava alto, com todas as minhas forças, mas minha voz não podia ser escutada.

Olhei para frente e em cima de uma casa alta eu vi um cachorro grande ou lobo branco com manchas pretas. Ele olhava para o horizonte a esquerda e seus pelos tremiam ao vento.

No meio do céu, na direção do lobo se abriu uma clareira e a imagem em contorno de um pavão apareceu.

Então eu fui levantando a cabeça olhando para cima e vi um rio corrente de estrelas.

Nesse momento fui caindo bem lentamente e quando fiquei reta, com as costas paralela ao chão, fui puxada para trás, senti medo mas me permiti ser levada.

Quando me dei em conta, estava na área da minha casa. Levantei e fui voltando para casa do meu tio, onde estava acontecendo aquela reunião.

Olhei pra dentro da minha casa e vi uma mulher desconhecida, ela era jovem e estava sentada lá dentro, nós nos cumprimentamos balançando a cabeça.

Ao chegar na casa do meu tio, aquele homem preto me recebeu carinhosamente e de repente eu estava entre uma janela e uma cortina de voal branca, meio transparente.
Eu olhava pra fora e chorava muito.
Pelo canto dos olhos vi uma senhora preta vestida de branco, com uma saia armada e uma espécie de turbante, branco também.
Ela entrou entre a janela e eu.
Ela ficou de lado, eu não conseguia ver direito o rosto dela. Eu era mais alta, minha boca pegava na altura da bochecha dela.
Eu perguntei se seria amparada e ela disse que sim. Então eu beijei a bochecha dela e acordei.

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